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Afinal, som automotivo tem valor na hora da revenda?

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Afinal, som automotivo tem valor na hora da revenda?

Muitos motoristas desejam um som potente em seu carro. No entanto, na hora da compra, os veículos não apresentam essa característica. O que ocorre após isso é a customização de seu automotor. E então, as personalizações e acessórios para carros podem ser os mais variados. Existem muitas opções para os apaixonados por som automotivo.

Por esse motivo vemos nas ruas os mais diversos tipos de som, com design e potências diversas. É muito comum no verão observarmos rodas de amigos em torno de carros, se divertindo e escutando música. Um som potente chama a atenção e também por esse motivo, acaba sendo um fator de socialização.

As tecnologias de som automotivo podem ser as mais variadas, nesse sentido, o investimento está vinculado a quanto o motorista deseja aplicar de seu capital.

Som potente, uma questão controversa

Assim como existem motoristas apaixonados por sons veiculares potentes e que não medem esforços quando o assunto é investir em um sistema vigoroso, também existem aqueles que acreditam que essa característica não é um bom investimento.

Muitos motoristas não vêem como um bom negócio investir pesado em aparelhos sonoros, pois acreditam que esse tipo de investimento pode não gerar um bom retorno financeiro na hora da revenda.

Esteja atento aos pontos levantados aqui, quem sabe algumas dicas possam te ajudar a tomar a melhor decisão a curto e a longo prazo.

Som alto é proibido por Lei

Até o ano de 2016, de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito (CTB), era determinado como ato infracional "usar no veículo equipamento com som em volume ou frequência que não sejam autorizados pelo CONTRAN". Até esse momento, a determinação do CONTRAN autorizava a potência do som até 80 decibéis.

No entanto, essa regra mudou, passando a valer o regimento indicado na Resolução nº 624/16 do CONTRAN. Desta forma, fica expressamente proibido a utilização de som que seja audível fora do veículo, independente do volume ou frequência.

Nesse caso, qualquer motorista que esteja sob a responsabilidade do veículo automotor, cujo o som ultrapasse o limite disposto pelo Art. 228 do CTB, será multado no valor de R$ 195,23, e terá 5 pontos registrados em sua CNH. Além disso, como imposição de medida administrativa, o veículo ainda poderá ser apreendido até que a situação do mesmo seja regularizada.

E na hora da revenda, investir em equipamentos de som automotivo vale a pena?

A resposta para essa pergunta dependerá de quais equipamentos você considerar como apropriados para ter em seu veículo. Apostar em tecnologias integradas à central multimídia, tais como Bluetooth, TVs, câmera de ré e GPS, pode vir a ser um bom investimento para valorizar o seu carro.

Contudo, pense bem na hora de escolher a potência de seu som. Pegue leve nesse tipo de aparelhagem! Além da infração de trânsito por poluição sonora, o desgaste da bateria também pode ser um ponto negativo.

Em alguns casos, ainda, existe a possibilidade do som sobrecarregar a parte elétrica do veículo, apresentando um grande risco para o motorista e demais passageiros.

Além disso, vale lembrar que nem todos os nichos de clientes valorizam esse elemento na hora da compra. Dificilmente uma aparelhagem potente poderá agradar clientes mais conservadores, por exemplo.

A potência do som aumenta o consumo de combustível?

Fique tranquilo! O som automotivo não aumentará o consumo de combustível do seu carro.

Com as considerações feitas aqui, não fica tão difícil escolher o quanto ou onde investir para que o seu carro tenha os elementos que você deseja, bem como um bom valor para negociação no momento da revenda.

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